A Filosofia da Arte Moderna por Herbert Read
Título original: The Philosophy of Modern Art
Tradução de Maria José Miranda
1ª Edição: Londres, 1952
Editora Ulisseia
Daqui, talvez, a justificação utilitária da leitura da presente obra. Isto é: na medida em que alguns problemas com que a arte moderna se confrontou (da ordem dos factores económicos e movimentos sociais; consequências das primeira e segunda Guerras Mundiais; o protectorado do Estado Mecenas e/ou a ausência dessa circunstância; a filosofia enquanto motivadora e destinatária da actividade criativa e artística; o problema da liberdade do artista perante o significado e natureza da existência; as correlações directas e indirectas entre as tipologias psicossomáticas e as correntes teórico-estéticas; etc.) são exactamente os mesmos e assumem uma correspondência imediata com os da arte contemporânea, embora esta se veja eivada de novos problemas derivados da variedade de suportes e veículos, como na sua estrita funcionalidade, utilidade e recursos técnicos, é igualmente premente e encontra-se em "elevada" actualidade um debate colectivo que insira a arte (pintura, escultura, literatura, fotografia, cinema, etc.) no discurso filosófico, não só para definição e enunciação das diferentes formas de beleza, ou de como ela se processa e manifesta, assuntos em que é prolífera a estética, nem pela confrontação e efeitos dos recursos técnicos disponíveis, campo convencional da crítica, mas sim no sentido de compreender dialecticamente como a evolução do pensamento reverteu a favor, ou a desfavor da arte, do conhecimento e da formação cívica, ou participação democrática e grau de cidadania, na medida em que detonou e disponibilizou novas teorias e
conjecturas, conceitos e enquadramentos, a que os artistas recorreram como base de sustentação estrutural e semântica para as suas obras, e ainda recorrem, independentemente dos públicos alvo ou materiais que as suportem, as divulguem ou as elejam nos rankings nominativos para o primeiro quartel deste século (e milénio).Marcadores: Herbert Read, Pablo Picasso, Paul Gaugin


















O romance, que ajudou a consolidar o prestígio do escritor português e a difundir sua obra, foi visto, no melhor espírito medieval, como herético, cuja publicação deveria ter sido proibida, como defendiam muitos religiosos eminentes.
A reação religiosa contra a publicação de O Evangelho Segundo Jesus Cristo estava centrada numa ideia fundamental: somente a Igreja Católica pode interpretar os escritos bíblicos, tese reafirmada muitos anos depois (em abril de 2009) pelo o papa Bento XVI: "os estudiosos católicos não podem interpretar a Bíblia de uma maneira independente, nem de um ponto de vista científico ou individual".
“O filho de José e Maria nasceu como todos os filhos dos homens, sujo do sangue de sua mãe, viscoso das suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.”
Cerca de 5 mil estudantes participaram do ato em Brasília nesta quinta-feira (24).




